Francisco ‘Kiko’ Pires: «Apesar dos resultados menos bons, nunca devemos desistir»

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Na hora de olhar para o ano de 2022, Francisco ‘Kiko’ Pires #73, piloto da MO Racing Team, retirou do motociclismo uma lição para a sua vida: «Apesar dos resultados menos bons, nunca devemos desistir.»

Kiko considera que a temporada de 2022 «foi mais uma boa época», principalmente por acreditar que evoluiu «bastante» em comparação com o início do ano. Curiosamente, uma evolução que terminou com o momento negativo de 2022, que aconteceu precisamente na última prova do Campeonato de Velocidade ESBK, em Jerez de la Frontera, Espanha, quando não conseguiu alinhar na grelha de partida, apesar de ter conseguido diminuir o tempo para os primeiros pilotos, precisamente em Jerez, o que faz deste momento o seu ponto alto da temporada.

Em relação ao resultado mais marcante, o piloto da MO Racing Team acredita que foi alcançado em Navarra, concretamente a 24.ª posição. «Comecei em 29.º e, durante toda a corrida, apresentei um bom ritmo e nunca baixei do mesmo», refere. No lado oposto, «o resultado menos marcante foi a primeira corrida de Aragão, a primeira que fiz no ESBK, já que fui desclassificado».

Francisco ‘Kiko’ Pires acredita que poderia ter feito mais e melhor, mas também é consciente que viveu o seu primeiro ano na categoria SBK Junior, o que o obriga a uma linha de aprendizagem indispensável em qualquer área, ainda mais no motociclismo.

«Acho que era um pouco mais complicado ter feito melhor», refere.

Em relação aos circuitos, novamente Jerez está no topo das suas escolhas, principalmente por ter adorado «fazer aquelas curvas rápidas, mas também as mais lentas». O número 73 da MO Racing Team salienta inclusive que, hoje, o Circuito de Jerez – Ángel Nieto é a sua pista preferida, enquanto a de Navarra ocupa o último lugar «por ter demasiados ressaltos».

Ao olhar para o seu ano, Francisco ‘Kiko’ Pires já reconheceu alguns aspectos que terá de melhorar em 2023 para continuar a sua curva ascendente no motociclismo:

«Uma das coisas que fiz este ano e que espero não repetir em 2023 foi treinar pouco. Tenho que treinar mais, não só fisicamente, mas também de mota. Mas também tenho de melhorar a minha velocidade por curva, independentemente da curva que seja. Este é um dos pontos que mais perco para os outros pilotos.»

Na hora do balanço final, e ao olhar para os meses de competição e treinos, Francisco ‘Kiko’ Pires retira acima de tudo uma lição do motociclismo para a sua vida:  

«O motociclismo trouxe para o meu dia-a-dia uma grande lição: apesar dos resultados menos bons, nunca devemos desistir, mas ver o que temos de melhorar.»

E é precisamente com esta lição de vida que o piloto da MO Racing Team encara hoje o seu dia-a-dia e com a qual vai partir para os desafios de 2023.

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