Fim de temporada, hora do balanço da época. Gonçalo ‘Salo’ Dias #88, o mais novo piloto da Miguel Oliveira Racing Team, olha para o ano de 2022 como um ano de aprendizagem, admitindo que poderia ter alcançado outros voos e consciente de que tem de ser mais «atrevido» em cima da moto.
Sem falsas palavras e consciente de que a temporada poderia ter sido melhor, Salo admite sem problemas que o balanço geral da época ficou aquém do que esperava, o que demonstra a maturidade desportiva que já possui, apesar dos seus 11 anos.
«Acima de tudo, foi um ano de aprendizagem», confessa o jovem piloto, que acredita que o ponto positivo do ano foi conhecer novos circuitos, mas principalmente «conhecer como funciona a Moto4».
Pontos positivos que acabam por superar os pontos negativos, concretamente «alguns resultados menos bons», que, devemos salientar, não aconteceram em todas as provas. Por exemplo, no Estoril, quando Salo conseguiu pontuar pela primeira vez no ESBK, um dos campeonatos mais competitivos a nível mundial na sua faixa etária, um boost que acaba por superar o resultado mais negativo da época segundo o próprio:
«Foi precisamente na última corrida, em Jerez. Como era a última corrida da temporada, acredito que poderia ter feito melhor.»
«Fazer melhor», a obsessão de qualquer atleta. Para que isso aconteça no próximo ano, Salo tem claro os passos que tem de dar em cima da moto:
«Tenho de ser mais atrevido, ou seja, meter a mota (…) Em 2023 não posso ter pouca atitude em pista, mas também tenho de melhorar os pontos de travagem e a aceleração, por exemplo.»
Ao olhar para o ano de 2022 e os circuitos por onde pilotou, o número 88 da MO Racing Team recorda com especial carinho o Autódromo de Valência, «com as suas subidas e descidas e onde apanhei mais o jeito de pilotar». Ao mesmo tempo, garante que não teve nenhum circuito que detestou de pilotar.
Circuitos onde espera estar novamente em 2023, agora com um ano de experiência e uma nova postura em cima da moto, uma postura com mais… «atitude».
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