Foi o ano de despedida de Moto 2, mais um ano de afirmação e um ano de intensa luta pelas vitórias e pelo título mundial. Com 18 provas realizadas, o campeonato ficou ‘orfão’ do GP de Inglaterra. Além disso, por 12 vezes o Miguel esteve no pódio no final das corridas, sendo que por três vezes subiu ao degrau mais alto. Ao vencer de novo em Mugello e Valência, Miguel confirmou o seu apetite pelas vitórias nestes dois circuitos, tendo conseguido nesse mesmo ano uma vitória ‘nova’, ao bater sobre a linha de meta em Brno, na Républica Checa, o italiano Luca Marini – uma vitória histórica e emocionante, que ficou nas mãos do Miguel por 0.070 após uma verdadeira corrida de ‘dragsters’, desde a última curva.
Apertada foi igualmente a vitória no Mugello, a segunda na sua carreira no circuito, o mesmo se passando com Valência – esta bem mais folgada -, onde mais uma vez o Miguel venceu, tornando o circuito como aquele onde mais vezes conquistou uma vitória, neste caso três, sendo duas consecutivas (2017 e 2018).
O Miguel foi nesse ano o único piloto a não cair em corrida e, junto ao seu principal adversário no campeonato do mundo, foram os dois únicos que pontuaram em todas as corridas, um feito muito especial, se tivermos em conta que nessa mesma época foram 48 os pilotos que alinharam no campeonato, dos quais 32 pontuaram após uma época onde estavam igualmente 18 equipas e seis construtores distintos.
Na contabilidade final, o campeonato ficou separado por apenas nove pontos após uma época de ouro onde, em Jerez de La Frontera, o Miguel assinou contrato com a KTM para subir ao pelotão maior do paddock no ano seguinte.
Vitórias 2018
Itália – Mugello (com 0.184s)
Républica Checa – Brno (com 0.070s)
Valência – Ricardo Tormo (com 13.201s)