O que distingue as motos dos nossos Pilotos Miguel Oliveira Racing Team

Design sem nome (48)

Em 2022 serão três as motos em destaque na boxe do Miguel Oliveira Racing Team. Todas distintas, mas duas com maiores semelhanças, Moto4 e Pré-Moto3, fruto de serem não apenas construídas pela mesma marca, mas acima de tudo porque seguem um regulamento muito semelhante e onde se dá prioridade à igualdade competitiva, de forma a serem mesmo os pilotos a criar diferenças quando em pista.

Verdadeiras motos de competição, as Pré-Moto3 e Moto4 quase se confundem ao olhar menos atento, mas revelam detalhes distintos entre elas. Por serem motos de série preparadas para competir, as SBK Junior são claramente diferentes e, acima de tudo, menos competitivas que as pequenas ‘réplicas’ de GP que enchem as grelhas de partida das classes direcionadas ao percurso rumo a Moto3.

 

SBK Junior

Se globalmente é conhecida como Supersport 300, no ESBK a denominação da categoria é SBK Junior. Novidade no ano de 2017, a classe mais pequena do ‘paddock’ do mundial Superbike nasceu a pedido de equipas e construtores que desejavam uma fórmula onde o baixo custo operacional e o equilíbrio regulamentar pudesse permitir a jovens pilotos entrar no ‘paddock’ e construir uma carreira rumo às equipas do mundial Superbike.

Na atualidade, duas são as marcas que enchem as grelhas da classe e, no caso do Miguel Oliveira Racing Team, a escolha recaiu na Yamaha YZF R3, a moto que venceu a primeira edição do campeonato do mundo em 2017. Mantendo a mesma silhueta da moto de série – cujo regulamento obriga – a moto de Gonçalo Capote foi no entanto alvo de preparação a todos os níveis, de motor a ciclística, sempre de acordo com os parâmetros regulamentares que são precisamente os mesmos que ditam a regra no campeonato do mundo.

O motor utilizado é o dois cilindros, em linha com 300cc de capacidade que continua a estar colocado no chassis original. Todo o conjunto foi evoluído de forma a tornar a moto mais competitiva e uma verdadeira escola de pilotos para as Supersport e Superbike.

 

Moto4

Antes da chegada às Pré-Moto3 os pilotos passam pelas Moto4, outra das ‘passagens’ obrigatórias no caminho para as Moto3. Com motor Honda monocilindrico com 150cc (equipa as CRF 150) de capacidade é uma versão mais pequena das Pré-Moto3 e mesmo Moto3. A potência da moto que será utilizada por Gonçalo Dias no competitivo pelotão é superior aos 25 cavalos para 79 quilos de peso.

 

Pré-Moto3

Com motor de 250cc de capacidade as Pré-Moto3 são as motos utilizadas na derradeira fase do caminho rumo às Moto3. Utilizando um motor monocilíndrico de origem Yamaha com 250cc de capacidade, as motos utilizadas por Fernando Bujosa e Afonso Almeida em 2022 reclamam mais de 40 cavalos de potência máxima. O motor japonês está ‘agarrado’ a um chassis dupla trave em alumínio e a travagem é assegurada por discos simples J Juan na dianteira e traseira, sendo as jantes construídas em alumínio forjado. O peso total do conjunto é de 82 quilos.