Nascido em Hiroshima, no Japão, Jean Kento Turner tem 14 anos e é o mais recente elemento da formação de pilotos da Miguel Oliveira Racing Team. Adora sushi, tem como hobbies pescar e andar de bicicleta de montanha e autodefine-se como “a única pessoa que anda de moto por intuição”.
Com uma personalidade calma e muito racional, Jean confessa que admira qualquer pessoa que consegue perseguir e concretizar os seus sonhos, tal como o seu mentor Miguel Oliveira. “Estou grato a todas as pessoas que me apoiam e que me ensinam a ser melhor piloto e melhor pessoa. É por este motivo também que me sinto muito orgulhoso de pertencer à MO Racing Team”, refere Jean Kento Turner. “Estar sob a orientação do Paulo [Oliveira] e de toda a crew Oliveira é um cenário de sonho e algo muito importante para o meu desenvolvimento, porque sei que qualquer conselho e conhecimento que é partilhado comigo está confirmado e é relevante para ter sucesso na competição”, acrescenta.
O japonês confessa que ser piloto atualmente é a parte mais divertida da sua vida e o degrau mais alto do pódio é o seu lugar de eleição. Assume a pressão e stress inerentes à modalidade, para poder progredir, mas nada que o faça divergir da sua ambição de um dia ser vencedor da sua atual categoria de competição mundial – Prémoto3.
A competir com o número 30, Jean Turner tem no seu palmarés o título do Troféu de Minibike Series no Japão de HRC NSF100 e a participação no Campeonato Italiano CIV de Prémoto3, com a Buccimoto BR17gp3. Além disso, competir em duas rodas está-lhe no sangue, já que é parente de Keith Turner – ex-piloto de GP da Nova Zelândia, atualmente com 76 anos, que competiu também no Campeonato Mundial FIM entre 1967 a 1972; 1971 foi o ano da sua melhor temporada, quando terminou em 2º lugar em 500cc, atrás de Giacomo Agostini.
Determinado, focado e preciso é como define o seu mentor MO88… e estas mesmas características espelham também o perfil do piloto japonês. “Esteja eu em Espanha ou no Japão, vejo sempre todas as sessões de MotoGP, para acompanhar o Miguel. Toda a gente conhece a sua agilidade, consistência e ritmo de corrida, o que faz dele um piloto mesmo muito forte e a quem desejo toda a sorte!”, afirma Jean Turner com a expectativa de poder ver o seu mentor regressar às pistas em breve.
