Pouco mais de um ano após o violento incêndio que destruiu por completo a linha de boxes e infra-estruturas próximas, o Circuito argentino de Termas de Rio Hondo volta a acolher uma ronda elegível para o campeonato do mundo, a terceira do calendário 2022.
Desenhado pelo italiano Jarno Zaffelli o complexo localizado em Santiago Del Estero tem um total de 4.808 metros e 14 curvas e depois de ter sido inaugurado em 2008 sofreu profundas melhorias em 2012, para que pudesse acolher o mundial MotoGP. Mas a nacionalização da subsidiária local da Repsol em 2013 levou a que o mundial não estivesse logo no ano seguinte em pista, adiando-se o seu regresso para 2014.
Com a pandemia cada vez mais ultrapassada, o campeonato regressa a paragens da América do Sul para visitar um dos circuitos de que Miguel Oliveira mais gosta e onde tem conseguido sempre resultados muito positivos, destacando-se o segundo posto conseguido em 2017, nas Moto2, ano em que registou igualmente a ‘pole’ e a volta mais rápida em corrida, reeditando o que já tinha conseguido em 2015, então integrado no pelotão das Moto3.
O traçado mais a sul no continente americano é assim um dos que mais agrada a Miguel Oliveira que depois de vitória conseguida na Indonésia chega à América do Sul com o objetivo bem claro de defender a quarta posição no campeonato e quem sabe mesmo melhorar essa mesma posição após a prova sul-americana.