No ano da estreia no Campeonato de Espanha ESBK, Gonçalo Capote mostra-se satisfeito com o seu desempenho, ainda mais por pilotar uma moto desconhecida, mas também por ter uma equipa nova nos boxes.
«Este foi o meu ano de estreia no ESBK, um campeonato bastante competitivo. Felizmente, tenho melhorado o desempenho de prova para prova», refere o número 76 da Miguel Oliveira Racing Team, que acredita que o seu êxito deve-se em muito a «boa química» que conseguiu criar com o mecânico e o telemetrista da equipa, algo fundamental na sua performance e que conseguiu manter «desde o primeiro dia de relacionamento nos boxes».
Sobre a temporada, Gonçalo Capote qualifica de «desafiante» este ano por vários fatores. Por exemplo, além de ter uma nova equipa, também teve de descobrir os segredos de uma nova moto. Mas, e apesar dos desafios, o piloto da MO Racing Team está satisfeito com o que vivenciou e está a vivenciar em 2022.
«Estou a adorar! Aliás, se fosse fácil, não teria piada.»
Além da boa relação com a nova equipa, Capote também destaca o trabalho físico e psicológico realizado ao longo do ano, principalmente a parte física, já que trabalhou «todos os dias» para se manter «forte e pronto para as provas e os treinos».
Entretanto, o número 76 ressalta neste final de época (e para o futuro…) um novo desafio a ter em conta: o reinício das aulas.
«Com a escola a recomeçar vai ser mais um desafio a conciliar com as motas. Este ano é importante para mim, já que tenho exames e é um pouco mais difícil. Mas nada que não se consiga fazer…»
Em relação à prova de Jerez de la Frontera, nos dias 15 e 16 de outubro, Gonçalo Capote está confiante, ainda mais por ter feito a sua estreia no Campeonato de Espanha ESBK precisamente no Circuito de Jerez Ángel Nieto. O objectivo é claro: «Lutar pelos pontos!»